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Mostrando postagens de julho, 2015

Capuz Vermelho #14: "É Guerra"

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CAPÍTULO 14: É GUERRA Estando, finalmente, de frente ao seu predador, Rosie reencontrou dentro de si a força e coragem que antes se mostrava adormecida pela confusão de não saber sua origem e não possuir memórias fixas. A bela levantava-se, mantendo seu olhar furioso para a fera macabra que aprontava seu bote. Partindo desta, ocorreu o primeiro avanço. A criatura - uma quimera que aparentemente era o único ser que habitava aquela floresta sem fim - partiu contra Rosie em uma investida feroz, ao pular contra a mesma. Ambos bolavam no solo. A jovem tentava, desesperadamente, se libertar daqueles peludos braços, se debatendo. Em um instante, a besta, mantendo-se parada segurando os braços de Rosie, deixava surgir sua arcada dentária, onde as presas eram ordenadas verticalmente. Um rugido fora dado por ela contra Rosie, fazendo o rosto da garota sujar-se de saliva gosmenta. Com um chute no seu abdômen, Rosie conseguira afasta-la, mesmo que por poucos metros de distância. Ao se levan

Luz misteriosa

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Eu pensei ter visto a salvação por detrás daquela porta entreaberta. Havia somente um facho de luz iluminando parte do chão. Não o alcancei. Uma fronteira chamada escuridão me impedia de cruzar aquele ponto. Não houve empurrão que me fizesse sair daquele lugar. Arrastando-se, sentindo-se um cadáver em estado de decomposição interna... minha alma corroída depois de tempos abraçando a obscuridade. Em cima de uma cômoda, encontrei o antídoto para este veneno. Não foi naquela porta que encontrei minha libertação. Não foi em qualquer livro de auto-ajuda. Nem mesmo em amigos "fantasmas". Estava ali. Bem debaixo do meu nariz. Por que não percebi antes? A única luz para minha salvação eu encontrei num brilho de uma lâmina... lindamente balançando e esperando para banhar-se...

Expandindo...

Por meio deste post-aviso (após uma semana meio vazia no blog, o que não chega a ser uma surpresa), venho falar sobre a série do blog que mais tenho me dedicado nos últimos dias: Capuz Vermelho. Iniciei sua segunda temporada há poucos dias e, tendo em vista o rumo que eu imaginei para a história, estudei a possibilidade de transferi-la para outro site. Calma! A série NÃO vai deixar de ser publicada aqui no Universo Leitura. Apenas ganhará uma segunda casa. E ela se chama Nyah Fanfiction - que imagino que alguns de vocês conhecem. Minha intenção com esta ideia é nada mais do que torna-la mais conhecida, com todo o potencial que eu vejo que a série possui, logo nada melhor do que a mesma dar o ar da graça em outro universo, e no caso do Nyah são inúmeros, e quero que ela fiquei dentre aquele imenso acervo de ficções de fãs. Para quem não conhece o site e ficou interessado, dá uma conferida através do link abaixo:  http://fanfiction.com.br/ Lá, passarei a publicar a primeira t

Capuz Vermelho #13: "Bem-vinda ao desconhecido"

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                                                                      INÍCIO 2ª TEMPORADA CAPÍTULO 13: BEM-VINDA AO DESCONHECIDO - Onde eu estou? Por que estou aqui? Quem sou eu? Dúvidas amargas soavam como agulhas perfurando a mente de Rosie, tão fragilizada e limitada de lembranças. Não lhe restou mais nada a não ser debulhar-se em lágrimas no meio daquela floresta. A jovem baixou sua cabeça fazendo-a ir de encontro ao solo arejado e repleto de pequenas folhas secas, mantendo-se ajoelhada. Seus soluços eram os únicos sons audíveis, ecoando por todas as redondezas. Uma luz enfraquecida, mas perceptível, chamara a sua atenção, fazendo com que rapidamente se erguesse novamente. De dentro da claridade surgia um ser estranho e magro. A jovem enxugara suas lágrimas e levantou-se para recuar alguns passos, fitando a criatura. - Fique longe... fique longe de mim, por favor! - pedia Rosie, se afastando com uma clara expressão de medo. - Não temas. - disse a criatura com uma vo

Nem tudo é o que parece #19

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Já fazia alguns meses em que eu estava trabalhando como babá. Era uma família decente, honesta e hospitaleira. Com exceção de Valerie, a filha mais nova do casal. A menina não ia muito com a minha cara, mas me tolerava sempre que precisava de ajuda. Ela tinha uma coleção quase infinita de bichos de pelúcia, e nunca deixava eu toca-los. Numa noite, há 1 mês, eu estava guardando minhas coisas na bolsa, quando passei a ouvir rosnados de cachorro vindos do quarto de Valerie. Ignorei por um tempo, pensando que ela estava mexendo em algum aplicativo do celular. Uns cinco minutos depois, os barulhos ficaram mais pesados. "O que tá havendo hein?", pensei comigo mesma, mas curiosa do que nunca. Larguei minha bolsa no sofá e fui até o quarto de Valerie. Que animal era aquele para fazer aqueles ruídos? E por que os pais permitiram que uma criança daquela idade adotasse um cão raivoso? Eram minhas maiores dúvidas. Abri a porta. O quarto estava praticamente um breu de tão escuro. D

Contos do Corvo #6

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A menina surgira repentinamente na frente do corvo, assustando-o de forma abrupta, quase o fazendo cair da lápide na qual estava em cima. A mesma pôs as mãos na cintura, com uma expressão séria. - Não pode chegar assim tão rápido. Quer que eu infarte, é? - reclamou a ave. - Desculpe. Estou procurando o senhor coveiro. - Ué, não sabe o nome dele? - indagou o corvo, um pouco surpreso. - Você sabe? - perguntou ela, curiosa. - Ahn... não. Mas sei de outra coisa melhor que isso. - O que é? - Uma história. - afirmou o corvo, inclinando-se para frente. - Já era de se esperar. - disse a menina, virando seu rosto para o lado, demonstrando tédio. - O que foi? Você sempre recebe de bom grado as minhas histórias. - Não é isso, eu gostei bastante da que você contou semana passada... É que sem o senhor coveiro aqui, fica meio... vazio. - Vou preencher esse vazio... Afinal, ele não faz muita falta pra mim. Ouça bem: É a história de uma mulher... que teve um amizade para lá de

10 melhores frases de "V de Vingança"

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Sendo uma das melhores adaptações de quadrinhos para os cinemas, V de Vingança encantou pelo seu enredo fascinante. O filme, claro, possui frases memoráveis que destacam a filosofia explorada e disseminada pelo seu protagonista. Você confere algumas delas abaixo:          _______________________________________________________________________ Divulgação: Warner Bros.  "Não se pode beijar uma ideia, não se pode toca-la ou abraça-la, ideias não sangram, elas não sentem dor, elas não amam."  "Nosso dever é dar as notícias. Fabrica-las é trabalho do governo."  "Você usa a máscara tanto tempo que se esquece de quem é por baixo."  "Artistas usam mentiras para falar a verdade, e políticos mentiras para encobrir a verdade."  "Uma revolução não vale a pena sem uma dança."           _______________________________________________________________________ Divulgação: Warner Bros.  "O País não precisa de um prédio, m

Monstro no final do livro (parte V)

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Parte V - Final  Até aquele instante, eu estava sem entender absolutamente nada. O corpo de meu pai putrificado na minha frente! Quando dei por mim, já estava praticamente morto por dentro. Só restando apenas uma alma vazia e atormentada. Recuei alguns passos, mantendo meu olhar fixo estarrecido naquele corpo sem vida. Segui confuso para a sala de estar. O ar estava me faltando. Minha mãe estava na cozinha, provavelmente ligando para a polícia. O telefone havia tocado, me despertando de pensamentos horrorosos em relação aquilo. Atendi antes que pudesse chamar a atenção de minha mãe. - Alô. - O que achou da surpresa? - era a voz de Morgana. - Oh, essa não... Morgana, você não... - Sim, eu sim! Tudo isso é vindo desta minha mente brilhante. - O que significa isso tudo? Quando o mataram? - meu sangue estava fervido em raiva extrema. - Achou mesmo que aquele era seu pai!? Que tolinho. - Sua desgraçada... - Chame-me do que quiser. Sua fúria não vai aliviar o seu sof