Nem tudo é o que parece #34 (Especial - Falhas na Matrix #1)


Era apenas um dia comum para ir à escola - contra a minha vontade - e eu tinha apenas 10 anos. De comum eu sei que esse dia não teve absolutamente nada, e somente bastou um instante querendo me fazer ter certeza de duas coisas: Ou aquilo realmente estava ocorrendo diante dos meus olhos ou eu estava à um passo de enlouquecer.

Antes de sair de casa eu costumo ficar vários minutos à frente do espelho me penteando, mesmo ouvindo os gritos da minha mãe me chamando e dizendo que estou absurdamente atrasado. Dei de ombros e permaneci em pé diante do espelho. No reflexo estavam minha cama e a luz do sol que atravessa a janela, permitindo ver as sombras dos pássaros que se encantavam pelo jardim.

Porém, um detalhe diferente acabou chamando minha atenção, então parei de pentear meu cabelo para me focar naquilo. No reflexo do chão, uma bola vermelha e de borracha de tamanho médio rolou pelo quarto lentamente até minha cama.

Depois, na luz do sol que iluminava a parede perto da minha cama, vi a sombra de uma menina com cabelos no estilo "maria-chiquinha", rindo sem parar, parecia estar brincando com alguém. Também consegui escutar vozes de outras crianças, creio que - se me lembro bem - eram cerca de três - quatro contando com a tal menina.

Duas coisas são certas: Eu não lembro de ter ganhado nenhuma bola de borracha vermelha, muito menos de uma garota com aquela silhueta. Era impossível! Nós morávamos no interior, uma casa meio isolada no campo, nem tínhamos vizinhos, além de que brinquedos era algo raro na minha infância! 

Perguntei para minha mãe se ela tinha visto ou ouvido alguma coisa do lado de fora... Ela negou ter visto algo "estranho" e também ter ouvido risadas. Até hoje não entendo como consegui digerir esse fato, mas agora que lembrei passo a me questionar o tempo todo.

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Estava dirigindo por uma estrada escura no meio da noite, um pouco sonolento por conta da reunião.

Tentei me manter desperto e, nos momentos em que me mantive firme na atenção, passei por uma curva. A escuridão já começava a incomodar um pouco, não havia lua somente estrelas.

Após passar pela curva, tive uma visão esplêndida do que parecia ser o cometa Halley - a última vez que o vi foi em 1986. Começou passando mais devagar para, depois de alguns segundos, disparar em alta velocidade até desaparecer do meu campo de visão.

Não parecia uma ação normal de um cometa. No dia seguinte, pesquisei a respeito e não encontrei nada sobre um avistamento de cometa na noite passada, nem notícias nem nada. Perguntei a amigos, eles também não viram nada enquanto dirigiam.

Eu comecei a rir de mim mesmo de tão inacreditável que foi, porque na noite de 1986 na qual o cometa passou eu estava dirigindo e o vi exatamente após passar por uma curva. 

Déja vú ou apenas minha imaginação?

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Há cerca de uns dois meses atrás havíamos assinado TV à cabo com um plano moderadamente cabível. Não era grande coisa, mas era melhor do que nada. O porque de eu estar dizendo isto? Bem, é com relação a um certo dia no qual eu estava sentado no sofá num fim de semana tranquilo, zapeando por alguns canais. Ao todo eram 132, em ótima qualidade de imagem.

Quando pensei ter chegado ao limite - os canais de rádio e música -, quase caí de tão estupefato que fiquei. Havia uma espécie de "canal oculto". Não sei como, apertei alguns botões do controle e simplesmente desbloqueei aquele canal. Imaginei ter apertado algum botão indevido enquanto mudava os canais depressa. Ao invés do último (132) voltar para o canal 001 acabou mudando para um que, por sinal, não possuía numeração, era apenas uma estrela preta indicado algo como "Bônus" ou "Extra".

O pacote, como um todo, cobria os 132 canais. Apenas estes, segundo o contrato, nenhum a mais!

A imagem do canal era péssima, meio borrada e instável. Ouvia alguns chiados de estática ao fundo. Só depois de uns 10 minutos foi quando a qualidade de som e imagem veio a ficar "aceitável". Parecia estar assistindo a um programa de auditório dos anos 80/90 pelo som e clima da "atração". Mesmo com a imagem terrível, dava para ver um homem de meia-idade vestindo um terno cinza - eu acho -, usando uma gravata vermelha e falando num idioma incompreensível para uma plateia que - pasmem - eram esferas pretas flutuantes... enfim, era o que parecia, se havia aplausos certamente havia pessoas! Aquelas coisas estranhas seriam cadeiras?

Não sei nem o que pensar. O cara discursava numa linguagem que me deu a impressão de ser um russo meio distorcido, e pelo tom de voz parecia estar pregando alguma palavra religiosa. Além disso, a voz dele me assustava, fiquei tremendo até.

Seria algum erro no satélite? Pensando nisso, fui pesquisar um pouco, mas nenhum resultado me convenceu. Era como se o tal canal não existisse no mundo real! Liguei para a operadora e disseram que nenhum dos planos incluía canais extras. Eu até descrevi o programa, mas ainda assim negaram.

No dia seguinte avancei os canais, na esperança de encontra-lo após o 132 e, para minha surpresa, voltou para o primeiro canal. Ou seja, o tal canal oculto desapareceu inexplicavelmente! 

Esse mistério martela minha cabeça até hoje, quase me deixando louco por uma explicação.

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Recentemente, tive um sonho onde vários flashes de câmera surgiam, homens passando correndo... e eu, em um cenário armado, posando completamente nua para aquelas fotos e fazendo expressões maliciosas que eu jamais faria se fosse forçada a seguir esse rumo.

Acordei tremendo de pavor.

De longe aquilo nem foi a pior parte. Eu estava caminhando por um parque ecológico para chegar na faculdade. Tudo plenamente calmo até que... ouvi algo caindo no chão atrás de mim.

Pra quê fui me virar? Eu podia ter seguido adiante, ignorado aquilo.

Mas não, fui idiota o bastante para dar atenção ao objeto que caiu no gramado.

Quase vomitei. Era uma revista masculina na qual eu estava na capa posando nua! A mesma posição que vi no sonho, a mesma expressão... 

Só esclarecendo (ou pelo menos tentando): O título da revista era totalmente desconhecido, jamais ouvi falar, além de ter nomes de "famosos" dos quais nunca vi mencionar em nenhum meio.

Guardei a revista na bolsa e a queimei quando cheguei em casa. Sempre me pego imaginando o que aconteceria, o que seria de mim se aquela revista viesse a público. Só de pensar me dá calafrios intensos. E sobre a queda da revista... Dá até vontade de rir, pois sinceramente não faço a mínima ideia de onde saiu aquilo, apenas sei que queria muito deixar de ter sonhos à noite.


O FIM?

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