Nem tudo é o que parece #36 (Especial - Halloween #2)


CURTAS DO JACK - PARTE 2

Um casal nobre perdera seu filho em uma tragédia aparentemente inexplicável. E qual a melhor forma de homenageá-lo? Um deles deve ter pensado: "Quando tivermos superado tudo isso, iremos honrar a memória do nosso querido filho com uma estátua em tamanho real. O que acha?"

Foi bem assim. A estátua de granito foi feita por um escultor muito bem pago. A imagem era exatamente fiel à aparência do garoto. Porém, um ano se passara desde a morte do filho, e ambos, inesperadamente, se viam numa crise no relacionamento que ia se agravando dia após dia, com inúmeras cogitações de separação e divórcio.

Eles haviam superado, certo? De fato. Mas talvez o garoto era tão querido de tal forma que isto fez dele o elo que unia seus pais quando surgiam indícios de tensão.

Acho que o que o pai presenciou foi uma prova de que o garoto ainda fazia isso. O pai, em uma manhã de fim de semana, enquanto cortava a grama, viu a estátua do filho lacrimejando. Ele passou a observar esse fenômeno a cada vez que tinha uma discussão com a esposa - o que se tornou bem frequente, para não dizer o tempo todo.

Cerca de seis meses depois, veio, enfim, a separação. Não da forma convencional. O pai sofreu uma intensa crise de estresse e a mulher era divergente quanto à separação. Então, ele retribuiu como última resposta várias machadadas.

Após esconder o corpo trucidado da esposa, ele viu, no dia seguinte, a estátua do filho chorando sangue.

Quando enfim seu crime foi descoberto, após denúncia de vizinhos, ele apontava constantemente para o jardim, no ponto onde a estátua ficava. Mas, para seu azar, sua boca era tapada pela mão do policial enquanto era levado para a viatura. Apontava para o ponto onde ficava a estátua... que havia sumido.

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Em uma cidadezinha, um padre não muito conhecido na região resolveu construir uma casinha que serviria como confessionário aberto 24 horas, perto de uma praça bastante movimentada.

Após uns dois anos corriam boatos de que o padre falecera há meses e seu enterro ocorreu secretamente, e aqueles que continuavam indo ao confessionário estavam desabafando com o diabo. Ainda haviam pessoas, clientes assíduos, que visitavam a pequena casa. Dizia-se que tais seguidores duvidavam dos rumores, o que era verdade, além de serem constantemente acusados, que suas almas pertenciam ao inferno e blá-blá-blá .

Um policial foi verificar os fundos da casa, justo quando uma mulher estava saindo de lá.

E, de repente, constatou não haver ninguém do outro lado onde o padre deveria estar. 

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Dois rapazes passaram perto de um beco, caminhando por uma calçada de uma rua deserta. Já era madrugada, bem tarde mesmo, eles pareciam vir de uma festinha ou cinema. Um deles virou o rosto e parou só para escutar algo que lhe chamou a atenção de imediato. O outro acompanhou o olhar do amigo, perguntando o que era.

O primeiro apontou para a parte mais escura do beco, perto dum latão de lixo. Ele visivelmente estava petrificado de pavor. Neste canto bem escuro ouviam-se ruídos de algo roçando em uma chapa de metal. Bem, o latão era de metal, óbvio, mas... a questão era o quê estava produzindo tais ruídos.

O primeiro se aproximou, enquanto o segundo rapaz ficou a observar, mas tremendo de medo. Quando enfim chegou perto, ele definiu a forma da coisa. Era humana. Cabelos pretos, longos e cobrindo seu rosto. Uma pobre garota de unhas grandes... e muda. Perguntaram qual era o nome dela. Fizeram várias perguntas, até que desistiram depois de não obterem resposta e saíram bem devagar, andando para tás, quase correndo.

No entanto, o rapaz que percebera a presença dela sofreu uma experiência traumática na mesma noite... em seu quarto.

Ele se deparou com a garota depois de acordar por causa dos ruídos de algo arranhando a parede... que estavam mais altos do que quando a viu no beco. Ela estava no canto mais escuro do quarto, roçando suas unhas na parede em uma certa velocidade e intensidade. Estava meio chateada.

Mal sabia ele que a garota estava comunicando-se através daqueles ruídos... e ela detestava não ser compreendida.

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Faz um tempinho que montei um blog chamado "Conselhos do Jack", com o propósito de prevenir desavisados quanto a determinadas situações inconvenientes que envolvam o Halloween.

O primeiro conselho postado foi:

"Esteja sempre alerta a qual tipo de festa de Halloween você vai. É importante saber descobrir quem está ou não fantasiado. 



CONTINUA...




*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos ou intenções relativas a ferir direitos autorais. 




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