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Mostrando postagens de março, 2016

Spin-off de Nem tudo é o que parece!

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Bem, eu havia tardado bastante sobre dar o veredicto em relação ao derivado da minha primeira série de terror, mas agora é definitivamente certo que se concretizará. Foram dias, semanas pensando nas milhões possibilidades que eu poderia proporcionar a essa nova obra minha. A indecisão imperou por mais tempo do que o esperado. A história se trata de um personagem que foi criado em um lampejo durante uma edição da série supracitada. Foi repentino, e nem contava que sua primeira trama publicada fosse formar um sorriso no meu rosto por tamanha satisfação (tudo bem que ela teve um toque de trollpasta no final, mas mesmo assim...) Pensando nisso, escrevi uma edição especial totalmente focada nele, com quatro histórias que narram casos bizarros nos quais sua investigação envolveu-se. Toda essa exploração mais aprofundada do personagem me levou a ter a ideia de produzir sua série solo. Estou falando de Frank, o caçador que desvenda vários casos assustadores e possui uma assistente que se

Contos do Corvo #14

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Com a pá enterrada no solo, o coveiro observava pensativo  - e um tanto abatido - a sepultura violada. Sua grossa sobrancelha esquerda tremia constantemente. Depois, foi seu olho. Sua expressão tornava-se mais mal-humorada a cada segundo. Realmente estava difícil se concentrar na principal questão, relacionada ao responsável por aquele crime. Algo o impedia. Algo bastante próximo. - ... e ficou por isso mesmo. - disse o corvo, finalizando mais uma de suas histórias para a menina que se dava por satisfeita. - Olha, ainda tá um pouco cedo... - disse a menina, olhando para o relógio de pulso. - Tem tempo para mais uma? - Você tem 10 anos e ainda é ingênua desse jeito? - perguntou o corvo, debochante no tom. - Eu praticamente moro aqui, sua tola. A menina esboçara ar de indiferença quanto à resposta e mostrou-se ansiosa pela próxima aventura a ser narrada. - Anda logo. - disse ela, cruzando os braços, parecendo autoritária. - Ai, ai... só você mesmo. - disse o corvo, balança

Capuz Vermelho - A Enciclopédia: Armas e artefatos (Parte 2)

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AVISO: * Não veja esta postagem se não leu nenhum capítulo da série ou uma temporada inteira. Caso o contrário, poderá se deparar com SPOILERS.     ______________________________________________________________________________ Manopla de ouro Sua origem e criador são completamente ocultos, tal como seus atributos extraordinários. Em um universo alternativo, este reluzente artefato fora colocado como o maior prêmio de um torneio de gladiadores, ficando em destaque sobre uma pequena torre. Segundo o boneco Repo denominado Guia, a manopla é capaz de atrair magneticamente outros objetos que possuam um valor equivalente à ela, sendo esta a única informação fornecida e, talvez, a única de que se tem conhecimento acerca dela. Provavelmente é parte integrante de uma armadura cujo poder é sobrenumerável e deificador. Utilidades: Supostamente atribui um imenso poder àquele que a obtiver. Aparição: 2ª Temporada (capítulo 16: "Arena dos Furiosos") Emblema de Yuga T

Crítica - Dragon Ball Super (Arcos 1 e 2)

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Divulgação: Toei Animation  Após o anúncio de que um novo anime de Dragon Ball estava prestes a estrear, me veio à mente um único pensamento: A exclusão definitiva dos eventos de Dragon Ball GT. Até aí tudo bem, afinal de contas era a continuidade da saga Boo há muito aguardada pelos fãs e que serviria para varrer da memória os frustrantes enredos do equivocado GT. Inicialmente li o mangá, especificamente apenas seu primeiro capítulo, mas não fui adiante pois canalizei minhas expectativas especialmente ao anime. Por fim, recentemente, dei uma pausa, parando ao final do segundo arco do anime. Por enquanto, não pretendo conferir a nova saga (Torneio no Sexto Universo/Deus da Destruição Champa), prefiro deixar mais episódios serem lançados em vez de acompanhar semana por semana um episódio inédito. Do contrário, seria bem maçante, então, no caso, melhor ser paciente (comigo é assim com animes, mas com séries de TV a coisa muda de figura... é estranho). Primeiramente devo dizer que

Nem tudo é o que parece #31

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Estávamos eu e minha amiga naquela noite, só nós duas sozinhas no meu quarto. Não pense bobagem, não estávamos fazendo aquilo que os outros insistem em especular. Decidimos, especialmente naquela exata noite, matarmos o tempo contando histórias de terror uma pra outra. Mergulhamos o quarto em trevas, deixando apenas nossas vozes escandalosas tomando conta do espaço. Nós falávamos bem alto mesmo, o que indicava que nossas histórias nos assustavam e faziam rir ao mesmo tempo. No entanto, ficamos tão eufóricas com aquela conversa que demorou para repararmos na terceira voz que tagarelava baixinho próxima à nós...    ________________________________________________________________________________ Ainda guardo minhas lembranças dele naquela caixa colocada sobre meu criado-mudo, bem próximo à minha cama. São seus pequenos restos mortais. Mas preciso me livrar deles imediatamente. Está sendo difícil pra mim ter que aguentar aqueles choros todas as noites.     _____________

Apegue-se ao desapego (2ª versão)

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Veja-se inerte diante das implacáveis reações. Ainda que isso não restrinja a impotência. Deixe os nós desamarrarem-se lentamente. Permita-se desvencilhar da nostalgia sufocante. Enquanto perdes tempo degradando a si mesmo. Quebre paradigmas, mas não a mente. Ouço-o reclamando em voz baixa... Não querendo ser inoportuno, mas isto está se tornando maçante. O tempo possui o saber da hora de parar mais do que pensa. Aprenda com ele. De que adianta (tentar) vivenciar cada segundo desta vida mal aproveitada, se o que sobra são apenas insatisfações? Um dia de cada vez?! Grande piada esta sua ideia. Onde estava com a cabeça quando resolveu abraçar sua ingenuidade adormecida (que, por sinal, deveria estar morta)? Memórias? Oblitere-as. Um revival há muito sonhado? Esqueça, não vai ocorrer. És o elo fraco? Então exclua-se da corrente assumindo ser mais forte sozinho. Sim... é claro... isto causa afastamento... mas há quanto pensa que isto significa algo ruim? Sim, agora está pe

Capuz Vermelho #30: "Quando se rompem as correntes"

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* Nota do capítulo: Partes em itálico representam flashback ou menções específicas.    ______________________________________________________________________________ CAPÍTULO 30: QUANDO SE ROMPEM AS CORRENTES Era como se cada pensamento fosse uma peça de um vasto e complexo quebra-cabeças, lentamente se conectando às suas irmãs. As pálpebras pesadas denunciavam uma exaustão que indicava ser temporária, embora fosse tremendamente desgastante. Pouco a pouco abrindo os olhos, a realidade novamente se delineava à visão de Hector. Após reaver a consciência, pensou estar escutando gritos abafados... alguém desesperado próximo à ele. - Hector! Fique comigo! Hector! - dizia Eleonor, aos prantos, tentando socorrer o caçador que havia desmaiado inesperadamente. Tocara nos ombros do caçador, balançando-o de leve para ver se o mesmo retornava. O colocara na cama de seu quarto. A bruxa inclinara-se e encostara seu ouvido no peito de Hector, a fim de certificar-se de que ele estava res