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Mostrando postagens de outubro, 2016

Nem tudo é o que parece #36 (Especial - Halloween #2)

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CURTAS DO JACK - PARTE 2 Um casal nobre perdera seu filho em uma tragédia aparentemente inexplicável. E qual a melhor forma de homenageá-lo? Um deles deve ter pensado: "Quando tivermos superado tudo isso, iremos honrar a memória do nosso querido filho com uma estátua em tamanho real. O que acha?" Foi bem assim. A estátua de granito foi feita por um escultor muito bem pago. A imagem era exatamente fiel à aparência do garoto. Porém, um ano se passara desde a morte do filho, e ambos, inesperadamente, se viam numa crise no relacionamento que ia se agravando dia após dia, com inúmeras cogitações de separação e divórcio. Eles haviam superado, certo? De fato. Mas talvez o garoto era tão querido de tal forma que isto fez dele o elo que unia seus pais quando surgiam indícios de tensão. Acho que o que o pai presenciou foi uma prova de que o garoto ainda fazia isso. O pai, em uma manhã de fim de semana, enquanto cortava a grama, viu a estátua do filho lacrimejando. Ele passou

Mais 5 fanfics minhas que não deram certo

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Eis aqui a segunda parte! Só uma observação: Eu já havia cogitado escrever uma continuação enquanto desenvolvia o post anterior, esteve muito próximo de se tornar um Top 10, porém, logo optei por dividir em dois (ainda não tinha muita certeza) por conta da escassez de tempo (escrevi e publiquei no mesmo dia - gastei um considerável tempo tentando lembrar de certos detalhes) e eu ainda precisava antecipar algumas outras coisas, além de que o post tornaria-se demasiadamente longo. Em suma: Passei o domingo inteiro trabalhando naquele post. Confira abaixo mais 5 dos meus fanfiascos: Megaman - Fan-mangá Sim, o título era somente esse. Além de ser minha primeira fic de um anime (o nostálgico Megaman NT Warrior) que desenvolvi no papel, foi também a primeira no estilo mangá - ou mais proximamente do estilo. O ano era 2005, eu estava de 9 para 10 anos - ou já havia completado meus 10 invernos, eu acho - e fui movido pela inspiração de um colega de classe que desenhava uma história

Contos do Corvo #25

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                                                                     CEIFEIRO HUMANO Existe uma história atual e presumivelmente desconhecida nesta região, uma lenda sobre este cemitério que frequentemente visitamos... Talvez o velhote não conheça, não sei quantas décadas ele tem. Afinal, vocês já ouviram falar da lenda do Carrasco? Não? Pois bem... Claro, vocês devem ter o conhecido por meio de livros, filmes ou podem até não lembrar de coisas faladas a respeito dele que vocês pudessem ter ouvido em algum momento da vida, alguma lembrança nebulosa. Porque é simplesmente impossível alguém nascido e criado nessa região que não tenha ao menos escutado um fragmento dessa lenda. Num passado distante, ela atraiu várias pessoas curiosas até aqui. Na verdade, nunca houve de fato um ocorrido trágico testemunhado que fosse de autoria desse indivíduo misterioso. Mas contando do começo: O Carrasco - posteriormente sendo denominado como Ceifeiro/Ceifador Humano - era encarado pelos mais cré

5 fanfics minhas que não deram certo

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Creio que todo ficwritter, quando inciante, possua um pequeno histórico de fiascos (uns levinhos, outros monumentais). Particularmente, desejaria esquecê-los, apaga-los, mas querer não é poder. Para o bem ou para o mal, eles fazem parte da vida. É por isso que nesta lista decidi relembrar os meus. Confira: Digimon - A Batalha dos Metais  Confesso sentir vergonha desse título até hoje! Mas há uma explicação "convincente" para ele que apresento mais abaixo. Tentarei resumir um pouco do longo processo criativo que foi desenvolvido por 3 anos e (estou indeciso entre infelizmente ou felizmente) não chegou a ganhar contornos mais definidos esteticamente. Como começou: Em 2011 eu acompanhava Digimon Data Squad no canal Disney XD e, aos poucos, eu sentia a ideia da fic sendo moldada. Por pura empolgação, fiz uma quadrinização prévia - e porca -, servindo como um teste (ligeiramente falho rs) para uma futura HQ (sem fins lucrativos) de um humilde fã do anime. Entre o fim

Diário de Vicky Hattori - A Origem da Violinista Mascarada (Parte 16 - Final)

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16º DIA: ÚLTIMAS PALAVRAS 11/07/2014  Como fostes tola. Nadou, nadou, nadou... para humilhantemente morrer na praia. Então... Bem, vou me apresentar: Sou Aiko Hattori. Não sou a outra filha. Não sou a filha morta. Tampouco uma bastarda. Sou a única e original filha do amável casal Hattori. Compelida pelo destino a viver por 12 longos enterrada numa maldita sepultura. Quem me libertou? Você se pergunta. E se eu lhe disser que não havia ninguém lá? Acordei... me vi suja de terra, sozinha no cemitério à noite e vagando pelas ruas e esquinas no meio da madrugada feito um fantasma. Morta eu não estava. Diria que inconscientemente no mais pleno e absoluto estado de meditação. A verdade é que... Bem, se fosse antes eu não conseguiria fazer esta declaração importante prendendo o riso, mas ver o pobre corpo decrépito dela caído no chão deste quarto torna isto mais fácil. Pois é... Estou de volta! Emocionante, empolgante... não sei, me faltam palavras para definir esse sentimento revigora

Diário de Vicky Hattori - A Origem da Violinista Mascarada (Parte 15)

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15º DIA: SINFONIA LÚGUBRE 10/07/2014 Restam-me poucas horas. Ela está aqui... Sim, nos conhecemos, Aiko, minha irmã gêmea, está bem aqui, parada diante de mim... mantendo-me refém ao segurar o Sacrifitorum. Seu reflexo no espelho... é sombrio, taciturno e amedrontador. Nele posso ver seu corpo completamente negro - com exceção das roupas - e seu rosto, sua face coberta por uma "máscara" preta. Não tenho condições de explicar absolutamente nada. Por que me importei? Por que justo minha própria irmã? É difícil de entender. Ela realmente é idêntica à mim! O cabelo, os olhos, o nariz, os lábios... até a marca de nascença. Mas vendo-a agora, de frente à mim, me encarando com um olhar desdenhoso e autoritário, consigo perceber seu real propósito. Sua dor possui um significado. A dor de alguém que sofreu pelas ações do destino. A dor de alguém que não viveu o bastante, que não experienciou com totalidade a felicidade que lhe foi, tragicamente, roubada. Compreendo sua raiva,

Contos do Corvo #24

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Rapidamente o coveiro se avizinhava, trazendo consigo a sua velha e enferrujada pá. O corvo logo percebera sua presença, após terminar de contar uma história para a pálida garota à sua frente. - Oh, que pena, eu já acabei. O senhor perdeu. - disse o corvo, provocativo em relação ao fato do velho homem ouvir suas histórias forçadamente. - Acha que vim por sua causa? - perguntou ele, a expressão ranzinza de sempre. - Pensei que viera matar a saudade. - provocou o corvo novamente. - Sim, é claro, senti muitas saudades, estava louco para revê-lo... - falou o coveiro, transbordando ironia, chegando próximo da menina. - Mesmo? - indagou o corvo. - Claro. - disse o coveiro, olhando-o. - Saudades de dizer: Vá se ferrar. - disparara. O corvo fingira não ter se ofendido, parecendo pouco ligar. - Por que veio tão apressado? - perguntou a menina, estranhando. - Andei falando com seus responsáveis ultimamente. - declarou o coveiro, a expressão séria para a menina, visando inform

Diário de Vicky Hattori - A Origem da Violinista Mascarada (Parte 14)

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14º DIA: CORAGEM 10/07/2014 Dispensei meu guarda-costas hoje de manhã. Por que, afinal? Não mereço ser salva? O que não mereço é um protetor na minha cola a quase todo instante. Prometi paga-lo uma quantia generosa. Se eu não pudesse fazê-lo, meus pais se responsabilizariam. Ele perguntou o que eu quis dizer sobre não chegar a cumprir a promessa. Saí sem responder nada e ele ficou sem entender. Deixei como está, não telefonei, nem forcei meus pais a darem detalhes do "acordo de suspensão de serviços". Não me importo. Ele estava com sua aura vermelha, um vermelho tão... pulsante, tão vivo e intenso... que enquanto conversávamos somente me foquei nela, fingindo prestar atenção no discurso dele. Uma pena, ele era um cara legal, uma boa companhia. Foi bom conhece-lo. O destino terrível dele mal passa pela minha cabeça. E por que deveria? Eu tive uma vida próspera. O significado dela... eu não o pedi, ele foi tirado de mim. E não me sinto nem um pouco frustrada por isso.

Diário de Vicky Hattori - A Origem da Violinista Mascarada (Parte 13)

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13º DIA - QUASE NO LIMITE 08/07/2014 Finalmente criei coragem para abrir aquele maldito envelope. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo... Sei que eu já devia estar acostumada, mas está me definhando dia após dia, hora após hora. Sinto falta de ver o mundo com mais cor. Não sinto a alegria das pessoas quando vejo-as sorrir. Tudo tem sabor de carne putrificada, os odores são os piores imagináveis (ou não) e tudo que é tocado por mim apodrece rapidamente. Talvez eu nem possa abraçar meus pais, meus amigos ou beijar. Sobre o envelope... tinha algo pequeno, quadrado, em relevo, não era um folha de papel ofício. Uma fita. Daquelas bem anos 90. A nota musical - marca registrada do Maestro - obviamente indicava que se tratava de uma música e não de uma gravação confessional como imaginei. Dobrado na caixa da fita estava um bilhete. Ainda que hesitante, o li. "A Sinfonia Mortal", era o que estava escrito. O quê? O Maestro de repente pirou de vez e resolveu me apresentar u

Capuz Vermelho - A Enciclopédia: Divindades e seus relacionados

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AVISOS: *Não veja esta postagem se ainda não leu nenhum capítulo desta série ou uma temporada inteira. Caso o contrário poderá se deparar com SPOILERS. *Sujeito à alterações e atualizações.     ______________________________________________________________________________ Abamanu  Espécie: Divindade lunar/Quimérico. Ocupação: Imperador. Nível: 2º escalão. Em termos de poder: Acima de: Coletores, soldados quiméricos, bonecos Repo, miméticos (os três estágios), todas as criaturas sobrenaturais oriundas da Terra (incluindo Mollock), bruxas, magos do tempo e humanos comuns. Igual a: Deuses-Quimeras (incluindo seus irmãos e sua esposa - também irmã de espécie - Azel) e outras divindades de segundo escalão - não importando de qual universo (Yuga, por exemplo, do panteão egípcio. Porém, por ambos serem detentores de forças opostas não é possível determinar um equilíbrio de poderes ou sobre qual dos dois venceria em um confronto já que depende de inúmeros fatores). Ab